Realizado pela primeira vez em 2008, o projeto Ficção Viva deu início à sua segunda edição em outubro de 2012, com atividades que se estenderam até agosto de 2013. O Ficção Viva conta, desde a primeira edição, com o patrocínio do Programa Petrobrás Cultural. Com ênfase no roteiro de cinema e em realizadores ibero-americanos, o evento trouxe a Curitiba cineastas consagrados que, com olhares singulares, vêm redefinindo o cenário cinematográfico mundial na última década. Foram seis encontros e workshops mensais, em que os convidados compartilharam sua experiência com o público em atividades práticas, críticas e reflexivas. O primeiro convidado da última edição foi o cineasta brasileiro Karim Aïnouz, diretor de filmes como Madame Satã e O Céu de Suely, em outubro de 2012. Em novembro, foi a vez do mexicano Guillermo Arriaga, vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes por Três enterros de Melquiades Estrada. Em 2013, o projeto trouxe para Curitiba o brasileiro Kleber Mendonça Filho e o português Miguel Gomes, diretores respectivamente de O Som ao Redor e Tabu, dois dos filmes mais premiados da década. Em maio, o projeto recebeu a argentina Lucrecia Martel, diretora de alguns dos filmes mais marcantes dos anos 2000: O Pântano, A Menina Santa e A Mulher sem Cabeça. Encerrou a atual temporada, em junho, o mexicano Carlos Reygadas, diretor de Japão, Batalha no Céu, Luz Silenciosa e Post Tenebras Lux. Após essa longa e rica temporada de encontros e oficinas, o projeto publicou, ainda em 2013, o livro ‘Conversas sobre uma Ficção Viva’, com textos e informações sobre todos os seis convidados desta última edição. O livro foi distribuído gratuitamente ao público e esgotou-se mesmo antes do final do ano.

Para quem ficou sem o seu exemplar de “Conversas sobre uma Ficção Viva”, o livro já está disponível para leitura em formato digital.

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